No 1º ano do 3º governo Lula, economia do Brasil ultrapassa a do Canadá. Foto: Roberto Stuckert/PR
No 1º ano do 3º governo Lula, economia do Brasil ultrapassa a do Canadá. Foto: Roberto Stuckert/PR

Com previsão de crescimento de 3,1% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro ano do 3º governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva , o Brasil saltará duas posições e se tornará a nona economia do mundo em 2023, divulgou nesta terça-feira (19) o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo a instituição, o país deverá encerrar o ano com PIB nominal de US$ 2,13 trilhões, ultrapassando o Canadá, com PIB estimado em US$ 2,12 trilhões.

No ano passado, o Brasil estava na 11ª posição. Segundo o FMI, até 2026, o Brasil pode subir uma posição e tornar-se a oitava maior economia do planeta, com PIB estimado em US$ 2,476 trilhões.

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As estimativas foram divulgadas com base no relatório Perspectiva Econômica Mundial, lançado em outubro. Na ocasião, o FMI estimou crescimento de 3,1% para o PIB brasileiro neste ano, contra estimativa de 2,1% no relatório anterior.

Segundo o FMI, os Estados Unidos, a China e Alemanha continuaram sendo as maiores economias do mundo neste ano. O órgão projeta que a economia global desacelerará neste ano, crescendo 3%, contra 3,5% em 2022. Para 2024, o FMI estima expansão global de 2,9%.

Para o Brasil, o FMI projeta crescimento de 1,5% no próximo ano. A projeção é mais baixa que a da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que prevê expansão de 1,8% para a economia brasileira em 2024. O Ministério da Fazenda projeta crescimento de 2,2%.

Confira o ranking das dez maiores economias do mundo em 2023, segundo projeção do FMI:

  1. Estados Unidos – US$ 26,95 trilhões
  2. China – US$ 17,7 trilhões
  3. Alemanha – US$ 4,43 trilhões
  4. Japão – US$ 4,23 trilhões
  5. Índia – US$ 3,73 trilhões
  6. Reino Unido – US$ 3,33 trilhões
  7. França – US$ 3,05 trilhões
  8. Itália – US$ 2,19 trilhões
  9. Brasil – US$ 2,13 trilhões
  10. Canadá – US$ 2,12 trilhões

O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (18) pelo Banco Central manteve a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. A mediana para a alta da atividade em 2023 seguiu em 2,92%, contra 2,85% há um mês. Considerando apenas as 36 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2023 passou de 2,94% para 2,97%.

Para 2024, o Relatório Focus também trouxe manutenção na estimativa de crescimento do PIB de 1,51%, ante 1,50% de um mês atrás. Considerando as 35 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB de 2024 passou de 1,52% para 1,60%.

Em relação a 2025, a mediana também seguiu em 2,00%, ante 1,93% de quatro semanas antes. O boletim ainda trouxe a estimativa de crescimento para 2026, que se manteve em 2,00%, mesmo nível de um mês atrás.

O Ministério da Fazenda revisou em novembro sua projeção para o crescimento do PIB deste ano de 3,2% para 3,0%. Já no Banco Central, a estimativa atual é de 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro.

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